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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Como fazer Compras com as Crianças sem Stress?

Colégio Itatiaia dá dicas para um passeio divertido e educativo com os filhos.

Muitos pais acreditam que levar as crianças ao supermercado é um mau negócio
para o bolso. Enquanto a mãe está distraída e o pai apanha um produto numa prateleira mais à frente, os pequenos aproveitam para fazer suas "comprinhas
particulares", escorregando para dentro do carrinho tudo o que vêem pela frente.

O que os pais não sabem é que é possível transformar as compras no supermercado em um programa agradável e educativo. Segundo a coordenadora do Colégio
Itatiaia, Cláudia Fernanda Venelli Razuk, com um pouco mais de tempo e organização é possível tirar proveito dessa situação e ficar mais tempo com as crianças.


Durante as compras é possível ensinar habilidades matemáticas, noções de organização e do planejamento da rotina familiar. Em tempos de consumismo desenfreado,
você pode formar desde cedo, uma mentalidade com bases sólidas na educação financeira, pois essas bases serão muito importantes quando chegar a hora de
administrarem seu próprio dinheiro, afirma Cláudia. Para ajudar os pais nessa missão, a coordenadora dá algumas dicas de organização antes e durante as
compras, de acordo com a idade dos filhos.

Confira: Antes de sair de casa: Incentive a criança a participar da elaboração da lista de compras verificando os itens que estão faltando e suas quantidades.
Nesse momento, dependendo da idade, você poderá trabalhar com a questão do eu quero ou eu preciso?, conversando sobre a importância de saber controlar
os impulsos na hora das compras; Explique que há um limite de gastos para a compra desse dia, que não poderá ser excedido; Caso a criança possa comprar
algo para si, combine antes a quantidade e o tipo de produto que será permitido.

E faça valer esse combinado, sempre!; Se você tem mais de um filho e acha que seguir essas dicas pode ser mais difícil com todos juntos, você poderá deixar
para levar todos juntos nas compras menores e deixar para levar um de cada vez nas maiores; No supermercado: Em primeiro lugar, deixe claro que as regras
combinadas anteriormente deverão ser cumpridas.

Sustente com firmeza essa posição; Caso a criança queira comprar mais itens do que o combinado, não ceda. Mas você pode negociar trocas, como por exemplo:
se ele já pegou um pacote de biscoito e está pedindo uma barra de chocolate, proponha que troque o biscoito pela barra.

Você pode negociar também explicando que com o valor do produto escolhido ele poderá comprar dois produtos mais baratos e assim sucessivamente; Os menores
podem participar do processo explorando cores, tamanhos, pesos, texturas e cheiros dos produtos que os pais vão escolhendo.

É importante que o adulto facilite essa participação, sempre conversando e explicando, em linguagem simples, clara e direta, os nomes dos produtos e porque
foram escolhidos; Já os maiores, a partir de cinco anos, podem explorar e aprender muito mais, então, incentive-os a selecionar os produtos conforme os
critérios estabelecidos em casa e, desde já, aprendendo a avaliar as características que determinam a escolha, como conservação, aparência etc.

Os maiores de seis anos já podem começar a comparar preços. Ensinar sobre noções de organização no carrinho: produtos de higiene não podem ficar perto dos
alimentícios; produtos gelados e perecíveis devem ser selecionados no final da compra; produtos delicados por cima dos pesados e assim por diante. Sempre
explique por quê; Crianças já alfabetizadas podem, ainda, começar a ler os rótulos de alguns produtos, verificando datas de validade e aprendendo sobre
os ingredientes mais ou menos saudáveis que compõem a fórmula e que possam influenciar na escolha do mesmo.

A criança que ainda não está acostumada a essa rotina deve começar a participar de compras menores e mais rápidas e somente algumas das dicas acima devem
ser exploradas. Aos poucos, conforme ela adquira maior interesse pelo processo, serão acrescentadas novas regras e estímulos, com participação mais efetiva.
Dessa forma, a criança se sentirá parte importante e útil dessa tarefa da rotina da casa, com grande satisfação e sentindo-se em plena união com a família,
conclui Cláudia.

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